Nossa História

A História da Igreja Missionária Evangélica Maranata

Temos o hábito de pensar que as histórias de avivamento, conversões e crescimento da Igreja fazem parte do passado, e que talvez o poder de Deus hoje não seja o mesmo. A história da Igreja Missionária Evangélica Maranata nos mostra que:
“Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.” Heb 13:8
O Espírito Santo continua usando pessoas comuns como nós para que o Evangelho do Reino de Deus se estabeleça na terra e para que o mundo creia que Jesus é o filho de Deus.

AS PERSEGUIÇÕES RELIGIOSAS NÃO DETÊM O PODER DE DEUS
A construção da Primeira Igreja Presbiteriana na cidade atraiu o ódio religioso de uma cidade vizinha. Eles planejavam apedrejar a Igreja. Um surto de febre amarela assolou a pequena Conservatória, e as autoridades sanitárias não permitiam que ninguém saísse ou entrasse na cidade. Essa quarentena foi a providência Divina para acalmar os ânimos dos que planejavam atacar a pequena Igreja e também para manter o jovem Aulino, um dos filhos de Maria Paulina, montando guarda na porta da Igreja com a finalidade de proteger sua mãe. Lição 12 - A História da Igreja Maranata 155
Como a Palavra de Deus é mais penetrante do que uma espada de dois gumes, o jovem Aulino também entregou a sua vida ao Senhor Jesus Cristo. Mais tarde, ele veio a se casar com Venina Pires de Souza, criando seus filhos na Palavra de Deus. Entre estes, Zenilda de Souza Brito que, com seu esposo, Acyoli Brito, deram início a esta obra de Deus.

O CASAL ACYOLI E ZENILDA BRITO SÃO BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO
Corria o ano de 1963. O casal Acyoli e Zenilda Brito estava retornando de sua cidade natal, a pequena Barra do Piraí, no Estado do Rio. Voltavam tristes e derrotados, pois naquele dia eles tinham passado por uma triste experiência. O irmão mais novo de Acyoli se envolvera com feitiçaria e os havia recebido com palavras desconexas. Parecia que uma opressão maligna se apoderara do seu irmão caçula, o que fez Acyoli e Zenilda ficarem perplexos. Contudo, Deus transformou aquela aparente derrota em vitória, fazendo-os buscar uma experiência mais poderosa com o Senhor Jesus.
Acyoli e Zenilda começaram a participar ativamente de reuniões de oração, nas quais os crentes renovados pelo Espírito Santo glorificavam a Deus em reuniões pentecostais, buscando um avivamento espiritual. Logo o casal foi cheio do Espírito Santo. Ambos, batizados com poder, passaram a ter uma grande fome pelo estudo da Bíblia, pelas orações e pelas manifestações dos dons espirituais. Pelo poder da oração, seu irmão mais moço foi liberto daquela opressão maligna, o que resultou na conversão do velho Antônio Brito, pai de Acyoli, com quase 80 anos.

O AVIVAMENTO ESPIRITUAL IMPULSIONOU A CRIAÇÃO DA MARANATA
Naquela época, um avivamento espiritual varria as igrejas evangélicas. Em Minas Gerais, o Pr. José Rego do Nascimento era um dos precursores do avivamento entre os evangélicos tradicionais. Por todo o Brasil, Deus estava “despertando” homens e mulheres para a oração e para a leitura da Bíblia, e, como consequência, milhares estavam tendo a mesma experiência pentecostal. As pessoas recebiam o batismo com o Espírito Santo, orando em novas línguas e manifestando os dons espirituais. Surgiram centenas de reuniões de orações nas igrejas e nos lares, e diversos líderes se levantaram. Até então, somente igrejas chamadas pentecostais admitiam o batismo com o Espírito Santo e o dom de línguas. Somente em igrejas como a Assembleia de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, entre outras, orava-se, com ênfase, pelos enfermos. Essas experiências ficavam restritas a esses grupos. Agora, no entanto, o poder de Deus se disseminava também entre os demais evangélicos. Presbiterianos, Batistas, Congregacionais, Metodistas, enfim, todas as denominações estavam convivendo com grupos ávidos por oração e pela busca de experiências mais profundas com o Espírito Santo. Esse aviva¬mento era gerado também por uma insatisfação pessoal, pelo comodismo ou falta de poder espiritual. Lógico que essa nova época acabou gerando crises. Surgiram, então, os “Batistas Renovados”, os “Metodistas Wesleyanos”, os “Presbiterianos Renovados”, etc., com convenções próprias. Alguns grupos, como o de Acyoli e Zenilda, permaneceram independentes, ajudando a ge¬rar, assim, as diversas igrejas independentes que surgiram após essa época. Contudo, o mover do Espírito Santo foi mais forte do que os obstáculos. Ninguém poderia deter a obra do Espírito!

AS PRIMEIRAS REUNIÕES
Acyoli e Zenilda abriram as portas de sua casa para reuniões de oração. As reuniões das segundas-feiras, na Av. Paulo de Frontin, nº 232, no Rio Comprido, RJ, tornaram-se um estopim para o avivamento de diversos pastores e igrejas. Havia reuniões com dezoito e dezenove pastores! O povo se acotovelava pela sala, escadas, varanda e cozinha. Alguns pastores se identificaram mais intimamente com a família Brito. Entre tantos, destacamos: Pr. Daniel Bonfim (Metodista), Pr. Cassiano Rodrigues dos Santos (Cristã Pentecostal), Pr. Joel Ferreira (Batista) e Pr. Antonio Elias (Presbiteriana).
Outros foram despertados espiritualmente e vocacionados para o ministério, como o Pr. Severino Vilarindo Lima (Igreja Congregacional – hoje Pastor da Igreja Batista Central de Brasília) e o Pr. Antônio Barbosa Lima (Igreja Batista Nova Peniel – já promovido à Glória). Logo as reuniões se tornaram evangelísticas, isto é, sua principal mensagem era a misericórdia e a graça do Senhor, que salva o pecador e transforma sua vida. Centenas de pessoas frequentavam regularmente as reuniões. A casa tornou-se pequena para tantos e auditórios foram alugados. A princípio foi o salão da Igreja Episcopal, na Tijuca, depois o auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro da cidade do Rio de Janeiro.

NASCE UMA IGREJA
Em 1972, era formada a Associação Missionária Evangélica Maranata (AMEM). A ideia original não era fundar mais uma igreja, e sim pregar a Palavra de Deus e encaminhar os novos crentes para as diversas igrejas da cidade. A primeira diretoria era assim formada: Presidente, Dr. Acyoli Brito; Vice-Presidente, Aulino Lourenço de Souza Junior; 1º Secretário, Zenilda de Souza Brito; 2º Secretário, Noemi Bárbara Bomfim; 1º Tesoureiro, Amarilis de Oliveira Freitas; 2º Tesoureiro, Benedito Benito Pinheiro. Na ABI, as reuniões eram ungidas pela presença marcante do Senhor Jesus. Desde os primeiros momentos, quando o Dr. Acyoli orava e lia a Bíblia, já havia quebrantamento em muitos corações, e muitos se agregaram. Logo os irmãos se viram na necessidade de pastorear as centenas de pessoas que se converteram ao Evangelho e que se identificavam com a visão da AMEM. Começaram, então, reuniões aos domingos, celebração da Ceia do Senhor, batismo de novos convertidos. Surgia como Igreja Independente a “Maranata”, assim chamada carinhosamente pelos irmãos. O Pr. Daniel Bonfim e o Pr. Cassiano logo se tornaram os primeiros pastores efetivos, pois o Dr. Acyoli não foi ordenado pastor, permanecendo, entretanto, como líder do trabalho. Após 32 anos de reuniões na ABI, em 2005, devido à mudança de perfil da cidade, as reuniões foram transferidas para a Igreja-sede, recebendo o nome de “Quarta Viva com Cristo”, mantendo a mesma dinâmica e recebendo os preletores convidados. Em 1978, o Dr. Paulo Cesar de Sousa Brito, jovem médico, um dos filhos do casal Acyoli e Zenilda, foi ordenado pastor no lugar de seu pai, acometido por grave acidente vascular cerebral. Desde então, até a presente data, o Pr. Paulo Brito tem presidido a Igreja Missionária Evangélica Maranata (segundo alteração estatutária feita em 1997). Deus promoveu à glória, em 1982, o fundador da Maranata, Dr. Acyoli Brito, e, anos depois, (1988) o Pr. Daniel Soares Bomfim.

A OBRA DE DEUS CRESCE
Faleceu o fundador, mas a obra não parou, e surgiu a necessidade de começar reuniões semelhantes em Caxias, para atender a um grupo expressivo de irmãos.
Em 1980, um salão foi alugado no centro de Caxias, e em 1995 foi inaugurado um grande templo em terreno próprio no centro desta cidade. Com o passar dos anos, outros pontos de evangelização foram sendo abertos: Vila Isabel (1981), Copacabana (1982), São João de Meriti (1985), Jacarepaguá (1987), Irajá (1988), Campo Grande (1988). Em 1988 a Maranata adquiriu um antigo cinema abandonado no coração da Tijuca, e após uma grande reforma, foi inaugurada em 1º de abril de 1989, a nova sede da Igreja Maranata, situada à Rua Conde de Bonfim 229, Tijuca. Em Copacabana, o Teatro da Praia foi adquirido pela Igreja, que já se reunia ali há anos. No ano de 2001, foi inaugurado um novo templo na Barra da Tijuca/Recreio, e nesse mesmo ano ficou pronto o Templo de Jacarepaguá (Praça Seca). Em fevereiro de 2003, foi iniciada a Maranata de Nova Iguaçu, e em junho de 2004 foi finalizado o templo do Meier, que substituiu a Igreja de Vila Isabel, já que um terreno próprio foi adquirido com esta finalidade.
Paralelamente, foi construído um acampamento para retiros em Xerém, que ao longo destes anos tem abençoado a Igreja e dezenas de outras Igrejas irmãs que se beneficiam das boas instalações do local. Em novembro de 2005, foi inaugurado o edifício de nossa sede na Tijuca, um lindo prédio de nove pavimentos, onde se desenvolvem todas as atividades administrativas, a educação cristã, os vários ministérios e o nosso Seminário Teológico
(IBM). No mês de maio de 2006, inauguramos a Maranata em Jardim Primavera, no município de Caxias. No dia 7 de julho de 2018, foi inaugurado o templo da igreja de Campo Grande, onde temos verificado um grande crescimento.

PREGANDO O EVANGELHO COM EQUILÍBRIO
Teologicamente, a Maranata pode ser definida como Igreja Renovada, pois crê na contemporaneidade dos dons espirituais, porém com um zelo intenso pelo equilíbrio de sua doutrina e uma forte ênfase evangelística. Por sua postura doutrinária, a Maranata tem tido bom relacionamento com diversas denominações evangélicas, sendo seus pastores convidados a pregar em quase todas as igrejas irmãs, tradicionais ou pentecostais. Atualmente, a Maranata possui dezenas de pastores, centenas de diáconos e milhares de membros em seus doze endereços. A liderança de seu Ministério Pastoral está assim formada: Pr. Paulo Cesar de Sousa Brito, Pastor-Presidente; Pr. Cassiano Rodrigues dos Santos, Pastor Emérito; Pra. Claudete Affonso Brito, Presidente da Diretoria. No ano de 2008, aos 86 anos, faleceu a fundadora, Pastora Zenilda de Souza Brito. Seu ministério e generosidade abençoaram a muitos, ela sempre que subia ao púlpito, não perdia a oportunidade de incentivar a Igreja dizendo: “Leiam a Bíblia!” Distribuir as Sagradas Escrituras era o seu maior alvo!

MANTENDO A VISÃO
A Igreja permanece em franca expansão, acompanhando o grande crescimento dos evangélicos em todo o país. Seus líderes e membros mantêm ainda a mesma visão e objetivo: “Anunciar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo a todos os homens”. Para onde o Senhor nos levará? Quantas outras frentes serão abertas? Quanto tempo ainda nos resta antes da gloriosa volta do Senhor? Cabe a nós somente orar: MARANATA! ORA: VEM, SENHOR JESUS! Permaneçamos, pois, fiéis até a morte, para recebermos a coroa da vida! (Ap 2.10) Aleluia!

Fundadores

O verdadeiro fundador de toda Igreja Cristã precisa ser Jesus Cristo, nosso Senhor, autor de nossa fé.Mas quando se fala de IGREJA , dois significados devem ser levados em conta . O primeiro é IGREJA , corpo de Cristo, Seu fundador é Jesus e esta igreja não precisa de templos, pois é a reunião de todos os salvos por Jesus em todos os tempos e lugares. O segundo conceito é IGREJA instituição humana. Esta Igreja tem endereço,CNPJ, funcionários contratados,paga contas de luz, telefone etc.Queremos que você conheça a Maranata.
Deus, usa homens para iniciarem ministérios. No caso da Igreja Missionária Evangéliga Maranata, Deus levantou um casal no Rio de Janeiro: Acyoli Brito, médico e, Zenilda Brito, funcionária pública, abriram a sua casa para reuniões de oração nos anos 60. Essas reuniões, na Av. Paulo de Frontin 232, cresceram e se transformaram no que hoje é a Igreja Maranata.

Mas, a intervenção do Senhor na vida desta família pode ser retrocedida até o início do século passado, por volta de 1905. Os Avós de Zenilda, nesta época, eram fazendeiros em Rio Bonito, no estado do Rio de Janeiro. Foram visitados por dois missionários presbiterianos que eram colportores (vendedores de Bíblias), que percorriam as cidades e vilarejos oferecendo a Palavra de Deus e aproveitando a oportunidade para evangelizarem as pessoas.

Devemos lembrar que nessa época a evangelização, embora permitida pela constituição, era alvo de muitas perseguições pelo país. Havia perseguição aos missionários e muitas igrejas evangélicas sofreram para se estabelecerem. Seus edifícios não podiam ter ``aspecto de templo``. Algumas igrejas foram apedrejadas. Bíblias foram queimadas em praças públicas,com o apoio de religiosos da religião oficial...

Este era o pano de fundo, quando os missionários chegaram oferecendo a Bíblia para Pedro e Maria Paulina Lourenço de Souza. A princípio ela disse que estava muito ocupada para ouvi-los porque seu marido estava muito enfermo. Ofereceu-lhes, porém, hospedagem. Os missionários ficaram com o casal por algumas semanas ajudando na limpeza da casa e na cozinha. À noite, sentavam-se ao redor da mesa para estudarem a Palavra de Deus. Quando partiram, Pedro e Maria Paulina, (também conhecida carinhosamente como ``mamãe gorda``), haviam se convertido a fé evangélica.Todos os membros da Igreja Missionária Evangélica Maranata são então, num certo sentido, ``filhos espirituais`` desses dois missionários prebiterianos anônimos.

Mais tarde, Maria Paulina, já viúva, se mudou para Conservatória, no estado do Rio de Janeiro, onde passou a frequentar uma Congregação Presbiteriana com seus cinco filhos. A construção da Primeira Igreja Presbiteriana na cidade atraiu o ódio religioso de uma cidade vizinha. Planejavam apedrejar a Igreja. Um surto de febre amarela isolou a pequena Conservatória.As autoridades sanitárias não permitiam que ninguém saísse ou entrasse na cidade. Esta quarentena foi providência divina para arrefecer os ânimos dos que planejavam atacar a pequena Igreja e também influenciar o jovem Aulino, um dos filhos de Maria Paulina, a montar guarda junto à porta da Igreja com a finalidade de proteger sua mãe.

Como a Palavra de Deus é mais penetrante do que uma espada de dois gumes, o jovem Aulino, também entregou a sua vida ao Senhor Jesus Cristo. Mais tarde veio a se casar com Venina Pires e Souza, criando seus filhos na palavra de Deus. Entre estes, Zenilda de Souza Brito, que com seu esposo Acyoli Brito, deram início a esta obra.